sexta-feira, 31 de julho de 2009

KAA - São Paulo



Um dos mais badalados restaurantes de São Paulo é o comentadíssimo KAA, projetado por Arthur Casas. Ele é um grande exemplo do bom (e belo) uso do espaço, com uma atmosfera surpreendente, que mescla áreas cobertas e espaços a céu aberto por trás de uma fachada cega revestida com stucco.



O salão principal é longo e estreito, com pé-direito alto. Já do lado de fora, uma parede abriga um jardim vertical com mais 7.000 plantas. Uma cobertura retrátil sobre parte da área ao ar livre, uma escada que leva a um lounge no mezanino, um espelho d'água, e a parede divisória atrás do bar, são detalhes que reforçam o sentimento de bem-estar e a atmosfera relaxante.




Um verdadeiro oásis urbano para o público paulistano, com reconhecimento de mérito pelo Instituto Americano de Arquitetura de Los Angeles - AIA (recentemente o projeto do KAA ganhou um de seus concursos de design de restaurantes).

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vasos Irreverentes

Uma boa idéia de reaproveitamento de material que pode dar um agradável detalhe na decoração é a utilização de garrafas, que fazem bonito tanto como vasos quanto como candelabros. O importante é que seja levada em consideração o grafismo que você quer criar com elas, seja trabalhando com formatos, com cores ou com volumes.




quinta-feira, 23 de julho de 2009

Xiii... Apertou!

Quando se trata de ambientes pequenos, planejamento e projeto são fundamentais para o bom aproveitamento do espaço. Neles, a ordem é não desperdiçar qualquer centímetro!
Felizmente, existem alguns truques que podem ajudar você na hora de decorar seu pequeno espaço. Aqui vão alguns deles:

- evite cores escuras nas paredes, pois elas fazem com que o ambiente pareça menor. A escolha da paleta de cores deve recair sobre os tons suaves e claros, que aumentam naturalmente um espaço reduzido. Além disso, a pintura de paredes e tetos em um só tom dá sensação de amplitude, ainda mais se a tinta for semi-brilho. Isso não quer dizer que sua casa deverá parecer um hospital, mas deixe as cores escuras para serem usadas em móveis e objetos pontuais: um quadro, uma almofada, um objeto decorativo...



- utilize apenas o essencial. Elimine os objetos que não combinem e/ou que não tenham utilidade. O que escolher manter deve ter um lugar certo, pois ao manter tudo organizado o espaço vai automaticamente parecer mais amplo e arejado. Procure também fazer uso de móveis que ocupem pouco espaço, ou que tenham dupla função. Mas atenção na hora de definir o mobiliário: algumas vezes é melhor ter apenas uma peça grande do que várias pequenas. - luz natural e espelhos são os excelentes recursos quando a missão é ampliar ambientes: eles fazem o espaço crescer a olhos vistos!



- os móveis embutidos criam um efeito visual e organizado, sem roubar espaço extra... Na cozinha, por exemplo, você pode embutir fogão, microondas, lava-louçcs e armários, imprimindo a ela ares menos tumultuados (e mais clean).



“Em caso de dúvidas, a ajuda de um profissional é sempre muito benéfica. Pequenos espaços exigem grandes idéias.” Luis Navarro

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Promoção Portobello Shop

Boa noite, pessoal. Só estou dando uma passadinha rápida para avisar que a Portobello Shop está com uma promoção imperdível! Aproveitem!




Em Jaraguá, a loja fica na Rua Barão do Rio Branco, 333. Tel.: 3055-2022.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mistura de materiais


Uma rampa de peroba conduz à entrada desta construção de volumes bem demarcados e de arquitetura contemporânea com elementos rústicos. A distribuição interna, informal, integra as salas e a compacta cozinha. Esse despojamento não impede a percepção do uso de materiais e acabamentos caprichados, como os caixilhos de alumínio com efeito de aço corten, as paredes de pedra com paginação regular e a inusitada banheira de limestone.
Pronta em 45 dias, esta casa foi erguida com estrutura metálica e recebeu fechamento externo e interno de gesso acartonado (apenas as paredes revestidas de pedra são de alvenaria, para melhor fixação do material). Mas seu sistema construtivo se justifica apenas por ser de caráter efêmero: segundo Dado, se fosse uma residência definitiva, o ideal seria a alvenaria convencional.

sábado, 18 de julho de 2009

Luiza M.: Preciso de um guarda-roupa prático, pois tenho pouco espaço. Gostaria de saber o que é melhor: se é porta de correr ou de abrir.

ponto.arquitetura: Em um lugar com pouco espaço de circulação, o mais indicado são as portas de correr, que são práticas e dão um toque sofisticado ao ambiente. Mas cuidado! Elas estragam muito mais facilmente do que as portas de abrir, portanto você deve contratar um fabricante de confiança. Além disso, a diferença de valores é considerável: as portas de correr chegam a custar o dobro do preço das outras.

Previsões...

Todo mês recebo da Coral um informativo sobre cores, chamado Tinta Fresca. Qual não foi minha surpresa quando vi a cor escolhida para este mês, que é justamente a cor que escolhi para estrear o primeiro post sobre cores de nosso blog...


"O cinza não é preto nem branco, nem quente nem frio, mas é tão moderno quanto é clássico. É a cor da inteligência. Neutro, é a manifestação do acordo, da harmonia e do equilíbrio, pois ocupa um espaço só seu, entre as bases de luz de todas as outras cores. Com sutileza e elegância, traz consigo a serenidade e a plenitude da vida nas entrelinhas, sem difinições rígidas e com total abertura com o que vem pela frente. Para muitos é o inverno ou a melancolia, mas como base de muita poesia, traz também o aconchego, a inspiração e a autoridade. (...) Com cinza, não tem erro."




Aproveitando o embalo, fica aí a dica de site: Coral. Super interativo, tem consultor de cores, simulador de ambientes, tipos de tintas e técnicas especiais.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tatuados

Coisa fantástica é o trabalho da Reddish Studio! Eles desenvolvem uma trabalho simples e ao mesmo tempo inovador. Neste banco, eles aplicam uma técnica de pintura que imita uma tatuagem. No outro, o ponto-cruz, uma técnica de bordado surgida na idade média, bastante vernacular, é aplicado sobre a madeira de um banco de design minimalista.








Sobre o design...

"Design é soma, nunca subtração. O estudo é fundamental. Agregar conhecimento nunca é demais, venha ele de onde vier: seja do matuto da cidadezinha do interior que faz banquinhos toscos de três pés ou do acadêmico doutorado no exterior.Professores não são 'pontes' nem 'facilitadores'. Antes, eles são gente. Alguns com muita experiência profissional e de vida. O tal matuto também é gente. Tão importante para nossa formação quanto o acadêmico, ele é provedor de conhecimento prático, da lida diária e da filosofia aparentemente barata mas igualmente necessária. Óbvio: há acadêmicos e matutos medíocres. Cabe a nós separá-los segundo nossa sensibilidade e critérios próprios.Diferentemente dos nossos computadores, os 'HDs' da humana raça funcionam melhor à medida em que vão ficando mais cheios de informações e referências. Assim, é nosso dever abrir os olhos para tudo e para todos. Abraçamos uma profissão maravilhosa, que nos permite extrair de tudo (tudo mesmo) um pouco de néctar para nosso pleno desenvolvimento.Não acredito em dom. Aquilo que as pessoas chamam de 'dom', prefiro chamar de acúmulo de experiências, sejam elas de vida, sensoriais ou profissionais. O fundamental é erguer as antenas e não ter preconceito de captar o novo e o velho com a mesma paixão. Ouvir Bach com o mesmo interesse que a gente ouve música eletrônica contemporânea. Não fechar os olhos para Basquiat só porque a gente gosta de Rembrandt. Ler Cony, Rui Barbosa ou Kundera com a mesma curiosidade infantil. Estudar psicologia, filosofia, línguas, desenho, economia, administração... Abastecer nosso 'arquivo' com o maior número de referências possível. Ter uma visão holística da profissão, não limitando nossa atuação àquela meia dúzia de conceitos pré estabelecidos que um dia nos ensinaram a ver como certos e absolutos.Mais do que um computador, nosso cérebro se assemelha a um enorme jardim em constante crescimento. Sua arquitetura é a da evolução e da soma. Soma de cores e formas que geram outras cores e formas num movimento perpétuo de pleno desenvolvimento. Crie sempre ambientes que estimulem a criatividade. Freqüente lugares com o faro aguçado e a curiosidade crítica sempre alerta. Olhe com outros olhos. Fareje oportunidades e ângulos novos para seu repertório estético. Faça com que seu universo trabalhe a seu favor, alimentando você constantemente. Diplomas e certificados? Acumule o mais que puder, mas não os colecione. Colecione, sim, o conhecimento que esses papéis apenas representam. Isso é para sempre! Dê igual importância aos bancos da universidade e aos bancos da praça. Até dá para ser um profissional completo sem os dois, mas o caminho não tem a mesma beleza e a paisagem perde um pouco do viço. Design é arte? Não! Design é soma. Soma disso tudo que a gente já falou. É arte, ciência, religião, filosofia, psicologia... É conteúdo! É conhecimento na concepção mais sublime da palavra! Design é algo muito grande para ser enquadrado numa definição. É igualmente grandioso para ser colocado à margem de qualquer atividade (pois ele pode estar inserido nessa atividade!)Por fim, questione sempre. Faça intervenções imaginárias no trabalho alheio. Modifique e crie conceitos e linguagens. Faça com que a palavra 'design' ganhe um novo significado para você e para sua vida.Não deixe que as pessoas tóxicas te contaminem com negativismo acerca da profissão. Como toda atividade, a nossa tem altos e baixos, mas ela é responsável muito mais pelos prazeres do que pelos reveses. Invista nessa nova forma de ver as coisas. O investimento voltará para você multiplicado e revigorado. Lembre-se: o mundo nos oferece uma volta completa todos os dias, com direito às cores, às sensações, às novas experiências, vivências e ainda nos permite levar junto as pessoas que quisermos".


Este texto foi tirado do site do Morandini, que eu conheci através do Design Atômico. Os donos destes blog são profissionais antenadíssimos com o mundo do design. Vale a pena dar uma passadinha por lá!

domingo, 12 de julho de 2009

Qual é o seu dilema?

Vai reformar? Vai construir? Quer dar uma repaginada no visual de sua casa? Dê uma olhada no nosso blog! Quem vos fala? Laryssa Tarachucky, arquiteta de nascença. Assina projetos em Jaraguá do Sul e região, trabalhando em várias áreas e gostando de fazer serviço completo, com experiência em todas as fases de uma obra. Toda semana uma dúvida sanada. Envie a sua!





terça-feira, 7 de julho de 2009

E por falar em paisagismo...

Inaugurou neste domingo, dia 5, a mais nova floricultura de Jaraguá do Sul: a Grünes Feld, que fica no final da R. João Planninscheck, perto da Madrid. A loja, além de vender as plantas, faz o serviço completo: instalação, manutenção e consultoria.

Para maiores informações: 3275-0338

O Projeto de Paisagismo

Pensar que o trabalho do profissional de paisagismo se resume à jardinagem é um grande erro. O paisagismo não cuida apenas do verde: o escopo do paisagista é muito mais abrangente. Projetar um ambiente com plantas é uma tarefa árdua que deve ser conduzida com mãos de maestro, onde entram em jogo fatores como forma, harmonia, cor, textura, beleza, técnica, condições ambientais, entre outros.
Não existe um projeto igual ao outro. A resolução de um bom paisagismo passa pela integração com a edificação e pelos critérios com a escolha das plantas que melhor se adaptam ao clima e suas finalidades. Além disso, um jardim tem todo um aspecto sensorial que deve ser muito bem planejado. Algumas flores exalam aromas mais fortes que as outras, podem produzir frutos, atrair insetos ou pássaros... Algumas árvores são perenes, outras perdem suas folhas no outono. O som do vento batendo nas folhas é diferente de árvore para árvore... Suas cores mudam de acordo com as estações, e em alguns casos, podem mudar da noite para o dia ou mesmo com um simples toque.

O paisagismo se funde às construções. O verde realça as formas, disfarça as imperfeições, rompe a rigidez dos materiais, suaviza o dia a dia de trabalho. Deve ser estudado e elaborado para que possa valorizar ainda mais o projeto arquitetônico e sua finalidade. Sendo assim, o paisagismo não se restringe às plantas, mas aos caminhos, churrasqueiras, bancos, pisos, pergolados, quiosques, fontes, piscinas, acessos, entre outros. Todos estes são recursos que quebram a monotonia e podem ser usados com muita criatividade.


A natureza se apresenta como uma grande aliada para valorizar e humanizar estabelecimentos comerciais, tornando lojas e escritórios mais atraentes. O verde é capaz de atenuar a seriedade de um local de trabalho, criando ambientações mais acolhedoras, contribuindo para o aumento de produtividade pelo efeito tranqüilizante que as plantas causam nas pessoas.
Quando se trata do processo de desenvolvimento de um projeto paisagístico, a Ponto Arquitetura trabalha em etapas, até chegar ao projeto definitivo. A primeira delas é o estudo preliminar, onde são feitos os levantamentos de todos os dados técnicos do ambiente, como luz, volumes e espaços, e entrevista com o cliente a respeito sobre suas expectativas e necessidades. A segunda etapa é o anteprojeto, que é apresentado por desenhos para a melhor visualização do trabalho, espécies de plantas, troca de idéias e mudanças, se necessário.

Com a aprovação do cliente passa-se para a última etapa, o projeto de execuções, que traz o detalhamento da construção do jardim. Através de plantas, especificação da vegetação, quantidades de cada espécie, nomes científicos, mobiliário utilizado, iluminação e o custo da execução da obra. Já para a reforma do jardim, nosso escritório segue as mesmas etapas, mas discriminando as obras necessárias para a sua reformulação, tanto da vegetação quanto dos elementos construtivos.
Também a manutenção das plantas, mesmo em vasos, é essencial para o seu bom desenvolvimento, é muito importante que um técnico especializado faça o acompanhamento do jardim, para que depois de implantado possa se desenvolver e durar muito tempo, ficando a cada ano mais bonito e atraente.



"Jardim é moldura de projeto de arquitetura. Quando você acaba a arquitetura de uma casa, ela está pronta. Mas quando você termina um jardim, ele está apenas começando".
autor desconhecido

sábado, 4 de julho de 2009

A Casa de Livro

Aproveitando que nossa cidade está em véspera de sua feira do livro - que este ano contará com a presença do ilustre Luís Fernando Veríssimo, o post de hoje se refere ao projeto de Olga Sanina e Marcelo Dantas para o concurso internacional para a concepção do Pavilhão do Ayuntamento de Madrid, intitulado “La Casa de Librio” (A Casa de Livro).



Neste projeto o próprio livro se torna em tema de uma instalação efêmera. O livro enquanto volume e matéria, de cuja manipulação se criam e modelam espaços. O conceito do projeto “regressa” à sua origem: um todo volumétrico e também espacial, de luz e de sombra, de planos lisos e de texturas ritmadas.





O sistema construtivo de que se faz uso é quase artesanal, sua materialidade e escala ficam muito próximas do etéreo, a luz interior, intensa, filtrada pelas mesmas telas que no exterior convidam ao toque e balançam ao sabor do vento e das sombras que sobre elas se projetam.
Uma sequência de telas origina um volume de leitura dinâmica, entre a opacidade e a transparência, filtrando o olhar para criar um lugar de acolhimento, como um pequeno esconderijo. A regularidade ortogonal do exterior contrasta com o pequeno espaço-auditório interior, onde a vivência é fluida e contínua. Simples como o livro, surpreendente e belo, como os mistérios que neles se encerram.
Simplesmente genial!

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